quarta-feira, 23 de setembro de 2009

jogos escolares itajai


Criado em 1992, este novo modelo veio para substituir a OLEI - Olimpíada Estudantil de Itajaí.

A OLEI era organizada inicialmente pelo GESI - Grêmio estudantil do Colégio Salesiano e foi incorporada a seguir pelo órgão de administração esportiva do município a CME (comissão municipal de esportes). Eram tempos diferentes onde a cidade contava com apenas um ginásio de esportes, o "Ivo Silveira", onde aconteciam as disputas das modalidades coletivas.

A participação de municípios vizinhos era outro diferencial da OLEI. As cidades de Navegantes e Balneário Camboriú representadas respectivamente pelo Colégio Júlia Miranda de Souza e o Colégio Agrícola, participavam ativamente de todas as edições dos jogos.

No regulamento da época não havia restrições quanto ao limite de idade, favorecendo assim a participação dos colégios com cursos noturnos, aumentando a disputa e tornando as competições ainda mais acirradas. Desde aquela época os colégios São José e Salesiano já despontavam como as maiores expressões da competição, seguidos pelo Colégio Fayal e Colégio Nilton Kucker. Mais tarde, com a criação da FEPEVI (UNIVALI) e anos depois do Colégio Unificado, esta liderança esteve ameaçada e a cada edição despontava um novo líder.

A grande diferença de estrutura em relação aos jogos da atualidade não impediu que a antiga competição fosse a base da formação esportiva do município. Os grandes atletas da época se tornaram em alguns casos nos excelentes técnicos de hoje e alguns grandes técnicos da época ainda contribuem para o sucesso do esporte Itajaiense. Como importantes exemplos podemos citar: O Professor Dario Passos, Verônica Roncelli (coordenadora de Projetos do Colégio Salesiano), Edgar da Conceição, Kátia da C. Cruz, Ademar Steil, De Paula, além de outros importantes atletas e técnicos que passaram pelo evento, além de outros que já nos deixaram.

O JEI, como versão moderna dos jogos ainda desperta o interesse dos jovens, sendo o primeiro passo para a formação de um atleta e peça importante no currículo esportivo. A cidade de Itajaí conta hoje com cerca de oito colégios particulares e a rede municipal de ensino cresceu em dimensões ainda maiores, fazendo crescer com isto o universo esportivo e favorecendo o incremento das disputas nos jogos. Os colégios particulares já não são os únicos campeões, embora o Colégio Salesiano tenha o título de campeão Geral do JEI por 9 vezes.

Em 2007 e 2008, o Colégio Salesiano foi vice-campeão geral, tendo o Colégio São José conquistado o título.



A Fundação Municipal de Esporte e Lazer, a Secretaria de Saúde de Itajaí e a Vigilância Epidemiológica do Município decidiram suspender temporariamente a 17ª Edição dos Jogos Escolares de Itajaí (JEI) e o 2° Festival de Atletismo, como medida de prevenção à gripe A.

O 2° Festival de Atletismo estava marcado para este sábado, dia 22, na Pista Municipal de Atletismo e reuniria cerca de 600 estudantes entre 10 e 16 anos. Já o JEI aconteceria entre os dias 10 e 20 de setembro, reunindo cerca de 2 mil estudantes com idades entre 11 e 17 anos.

A FMEL ainda não marcou uma nova data para os eventos serem realizados.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bibliografia



Primeiros momentos

A vocação de Victor Meirelles para o desenho e pintura foi estimulada pelo engenheiro argentino Marciano Moreno, na época exilado político no Brasil. Aos catorze anos, produziu seu primeiro trabalho conhecido, uma paisagem da Ilha de Santa Catarina. Procurado por Jerônimo Coelho, Conselheiro do Império, Victor Meirelles produziu uma aquarela retratando sua cidade. Levada para o Rio de Janeiro, a obra entusiasmou o diretor da Academia Imperial de Belas Artes, Félix Taunay. Ficava clara sua habilidade para valorizar os detalhes triviais de uma cidade, fato que seria confirmado décadas mais tarde. A Academia resolveu custear os estudos do jovem artista, que seguiu para o Rio de Janeiro em 1847, antes de completar 15 anos de idade, onde permaneceu até 1852. Foram dois anos estudando desenho e três anos voltados à pintura histórica. Em 1852, venceu o Prêmio de Viagem à Europa, com a pintura São João Batista no Cárcere.

Estudos na Europa

Vista do Desterro, c. 1846, uma das primeiras obras de Meirelles, ainda um adolescente. Museu Victor Meirelles
A degolação de São João Batista, 1855, tela realizada em seu período como bolsista da Academia na Europa. Museu Victor Meirelles

Aos 21 anos incompletos, Victor Meirelles desembarcou em Havre, em junho de 1853. Passou brevemente por Paris e o maior tempo de sua estada em Roma e Florença. Em Roma, estudou com Tommaso Minardi e Nicola Consoni, da Academia de São Lucas, destacando-se como paisagista e retratista. Por sua dedicação e prestação de contas à Academia Imperial, teve seu estágio na Europa renovado por três vezes. Em 1856, seguiu para Milão e posteriormente para Paris, onde permaneceu até 1860. Neste período, aperfeiçoou sua pintura com Léon Cogniet, André Gastaldi e Paul Delaroche, da École des Beaux Arts, onde absorveu os traços romântico-acadêmicos de sua fase histórica. Trocou correspondências com Manuel de Araújo Porto-Alegre, diretor da Academia Imperial e seu mentor intelectual. Foi dele a sugestão para a sua primeira grande pintura, Primeira Missa no Brasil, obra que lhe tomou dois anos de trabalho.


Victor Meirelles de Lima[1] (Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, 18 de Agosto de 1832Rio de Janeiro, 22 de Fevereiro de 1903) foi um pintor brasileiro. Filho do casal de imigrantes portugueses Antônio Meireles de Lima e Maria da Conceição. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1847, onde formou-se na Academia Imperial de Belas-Artes. Pintou várias obras históricas entre 1852 e 1900, tendo sido um artista que experimentou as mais díspares alternâncias da existência humana: do reconhecimento ao esquecimento.

Ligado ao Romantismo brasileiro, ocorrido na segunda metade do século XIX, Victor Meirelles ganhou notoriedade a partir da década de 1870, ao lado de Pedro Américo e Almeida Júnior.